segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Obesidade, níveis de açúcar e impulsos alimentares

Pesquisadores da Universidade Yale (EUA) desenvolveram um estudo com o objetivo de avaliar porque obesos têm mais dificuldades de controlar seus impulsos de consumir alimentos calóricos ou com muito açúcar.

Quando pessoas de peso normal sentem fome, o organismo envia sinais ao cérebro que o informam que o corpo precisa de alimento. Quando essa necessidade é preenchida, o organismo se sente satisfeito e não volta a ativar o cérebro por esse motivo por aproximadamente 5 horas. Mas em pessoas obesas, o corpo pode sentir necessidade de comer apenas pouco tempo após já ter se alimentado.

Em um experimento, os pesquisadores fizeram ressonâncias magnéticas em pessoas saudáveis, sendo que alguns indivíduos eram obesos. A ressonância mostrou que quando os níveis de glucose no sangue caem, a região do cérebro que regula impulsos não consegue controlar a vontade de que doces e lanches calóricos sejam consumidos. Uma comparação entre os resultados dos voluntários obesos e não obesos mostrou que em obesos esse impulso é especialmente forte.

Outro resultado encontrado pelos pesquisadores mostra que em pessoas de peso normal, o desejo de comer alimentos calóricos desaparecia quando ela se alimentava e os níveis de açúcar no sangue se normalizavam. Já em pessoas acima do peso, o consumo de alimentos não reduzia o desejo. Isso pode indicar que em obesos, o mecanismo de restrição associado à glicose foi perdido, explicando porque essas pessoas sentem vontade de comer pouco tempo depois da última refeição.

O estudo fornece informações que podem ajudar a compreensão do motivo pelo qual obesos com níveis flutuantes de açúcar no sangue têm mais dificuldades para resistirem a alimentos que podem ser prejudiciais à sua saúde e proporcionarem ganho de peso.
Até breve,
@Gregnani85
Fonte:http://www.educacaofisica.com.br/noticias/baixos-niveis-de-acucar-no-sangue-explicam-por-que-obesos-nao-resistem-a-impulsos-alimentares

sábado, 29 de outubro de 2011

Hidroginástica pode auxiliar a combater osteoporose

Uma nova proposta de aula de hidroginástica criada pelos pesquisadores da Unifesp segue a tendência atual de priorizar a intensidade dos trabalhos físicos mais do que a sua duração ou seja, seu volume para promover benefícios.
Este novo programa foi elaborado para tentar resolver um “déficit” que a hidroginática apresentava em combater e prevenir o aparecimento da osteoporose, já que os estudos realizados com programas tradicionais de hidro, caracterizados por um alto número de repetições e uma intensidade relativamente mais baixa não conseguem apresentar resultados convincentes no que diz respeito a essa moléstia óssea.
A nova proposta tem uma característica de estímulos de alta intensidade para a musculatura seguidos de períodos de pausa relativamente extensos para garantir que os idosos consigam manter a intensidade e não promova uma sobrecarga cardíaca muito significativa.
Os primeiros resultados demonstraram ser promissores quando os pesquisadores compararam um grupo de mulheres que praticou a hidro por seis meses e um outro grupo controle.
O grupo que se exercitou apresentou um aumento na força de músculos de todos os  segmentos corporais, bem como uma diminuição significativa na incidência de quedas, fator importante para inferir que houveram melhoras significativas em outras capacidades/habilidades físicas que envolvem a força, como o equilíbrio corporal, tempo de reação, que são fatores que previnem a ocorrência de quedas.
Além disso, apesar de esses dados não terem sido coletados neste estudo, pode-se também inferir uma possível melhora na densidade óssea por meio de um possível aumento na massa muscular, que é um dos fatores que estimulam a síntese óssea.Porém vale ressaltar que o meio líquido apresenta uma grande limitação no que diz respeito a aumentos do conteúdo mineral ósseo por conta do baixo impacto característico de práticas aquáticas.
Apesar de mais estudos serem necessários para confirmar a “superioridade”  de um trabalho de hidroginástica de alta intensidade, os resultados iniciais vem de encontro ao raciocínio atual de uma corrente de profissionais que preconiza mas a qualidade do estímulo do que a quantidade de estímulo para obter os resultados que nossos alunos procuram na prática de atividades físicas.
Até breve,
@Gregnani85
Referências: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/hidroginastica-2-0-ajuda-a-evitar-risco-ligado-a-osteoporose
                   Fisiologia do Exercício:Energia, Nutrição e Desempenho Humano
                   Willian Mcardle

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Teste de esforço e saúde do coração

A anatomia do coração não permite que ele utilize parte do oxigênio oriundo das artérias que distribuem esse gás para os outros tecidos corporais.Dessa forma, o aporte de oxigênio para o funcionamento do músculo cardíaco provém de um sistema de distribuição exclusivo, formado pelas artérias coronarianas, que tem um formato aparente de rede, envolvendo todo o miocárdio.
Durante o exercício, os batimentos cardíacos e pressão arterial necessitam aumentar para suprir as demandas corporais, principalmente as musculares que estão aumentadas.Isso exige como consequencia um maior aporte sanguíneo para o músculo cardíaco,pois uma maior quantidade de oxigenio é essencial para que o coração trabalhe com maior intensidade, já que o metabolismo aeróbio fornece quase que exclusivamente a energia utilizada nas contrações cardíacas.
Portanto, um teste de exercício é a condição ideal para verificar a saúde das artérias coronarianas, já que sob as condições de estresse impostas pelo exercício, qualquer alteração no fluxo sanguíneo será detectada com facilidade pelos equipamentos de monitoramento, o que não ocorreria necessariamente se este mesmo monitoramento fosse realizado em condições de repouso.
Por estas razões, é sempre importante realizar testes periódicos para verificar a função cardíaca, para garantir que a prática de exercícios seja sempre algo que traga os benefícios com total segurança.
Até breve,
@Gregnani85
Referência:  Fisiologia do Exercício:Energia, Nutrição e Desempenho Humano
                   Willian Mcardle

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Exercício e Doença Mitocondrial

Doenças ou distúrbios mitocondriais são problemas de origem  genética, que podem afetar genes responsáveis pela produção/quantidade de enzimas oxidativas responsáveis pelo funcionamento da organela ou outros ligados a cadeia de transporte de elétrons.
O principal efeito de um distúrbio mitocondrial é a baixa produção de ATP pela via aeróbica.Por conta da baixa eficiência desse sistema, ocorre um aumento na produção de radicais livres, assim como um aumento na produção de lactato.Esses fatores descritos acima são responsáveis por uma intolerância a prática de exercícios, aparecimento de dores musculares, além de serem responsáveis por distúrbios em diversos órgãos.
Os benefícios da prática de exercícios para pacientes com esse tipo de distúrbio estão ligados principalmente a ativação das células satélites, pois isto leva a biogenese de novas mitocondrias saudáveis.Assim, ocorre progressivamente uma renovação celular, já que aos poucos as organelas danificadas são removidas, dando lugar a novas células.
Em relação ao tipo de exercício, trabalhos aeróbicos e trabalhos de força de intensidades moderadas tem proporcionado bons resultados ao mesmo tempo que proporcionam um nível de segurança aceitável para pacientes em diferentes estágios dessa doença.
Até breve,
@ Gregnani85
Referências:Simpósio Internacional de Ciências do Esporte
                  Conferência "Exercício e Doença Mitocondrial"-Mark Tarnopolsky

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ministério da saúde adota academias como política de saúde pública

O Ministério da Saúde defende a inclusão no piso constitucional da Saúde de despesas com construção e manutenção das academias da saúde e com a reestruturação dos hospitais universitários. Esses hospitais são ligados juridicamente às universidades federais e de responsabilidade do Ministério da Educação. O titular da Secretaria Nacional de Atenção à Saúde, Helvecio Magalhães, afirma que a pasta está “apostando muito” no programa das academias da saúde como forma de prevenir doenças crônicas, como problemas cardiovasculares, hipertensão e diabetes.

"Partimos de diversas experiências municipais com as chamadas academias da saúde, em Belo Horizonte, Recife, Maringá e muitas outras, e os resultados são muito positivos. É um programa em que estamos apostando muito", disse o secretário, destacando a importância da atividade física e do controle de peso no tratamento de hipertensão e diabetes, por exemplo.

Segundo o secretário, o Ministério da Saúde já recebeu cerca de sete mil projetos de prefeituras para a construção das academias e pretende priorizar regiões de pobreza e municípios com menos recursos.

Magalhães afirma que nas academias haverá a presença de nutricionistas e uma integração com as Unidades Básicas de Saúde dos municípios, que vão selecionar hipertensos para serem atendidos. O secretário disse que o funcionamento de cada academia, depois de concluída, custará R$ 3 mil por mês ao Ministério da Saúde, valor equivalente ao preço de um leito de UTI.

"Em relação ao que se gasta com um doente crônico, é uma diferença monstruosa. É uma forma de bem usar o dinheiro público", assegura.

Os recursos para esse programa estão sendo repassados pelo sistema fundo a fundo, ou seja, diretamente às prefeituras que encaminham projetos à pasta, os quais, depois de aprovados, são acompanhados por meio de relatórios. No caso das academias da saúde, estão sendo repassados R$ 150 mil por unidade para a construção desses espaços, e o funcionamento é autorizado mediante vistoria in loco, segundo o secretário.
Até breve,
@Gregnani85
Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/ministerio-da-saude-academias-custam-menos-que-leito-de-uti

domingo, 23 de outubro de 2011

Excesso de exercício pode "adiantar" a menopausa

Mulheres que passam muito tempo se exercitando ou que mantêm uma dieta saudável para o coração aparentemente chegam à menopausa mais cedo, constatou um novo estudo japonês.
Embora essa constatação não prove que malhação em excesso e alimentos saudáveis são diretamente responsáveis pela antecipação da menopausa, os pesquisadores dizem que a descoberta pode ser importante para a prevenção do câncer.
Para o estudo, os pesquisadores acompanharam mais de 3.100 mulheres na pré-menopausa durante 10 anos. Aquelas que se exercitavam mais – entre oito e dez horas por semana – eram 17% mais propensas a iniciar a menopausa durante o estudo do que seus pares sedentários.
Da mesma forma, mulheres que comeram mais gorduras poliinsaturadas – encontradas em muitos peixes e óleos vegetais – eram 15% mais propensas a chegar à menopausa do que aquelas que comeram menos quantidades dessas gorduras.
Durante a menopausa, os ovários de uma mulher deixam de produzir óvulos e ela não pode mais engravidar. De acordo com Margery Gass, da Sociedade Norte-Americana de Menopausa, esse período da vida da mulher normalmente começa entre os 41 e 55 anos.

No novo estudo, publicado na revista Menopause, Chisato Nagata e seus colegas, da Universidade de Gifu, no Japão, forneceram questionários sobre comida e atividade física para mulheres com idade entre 35 e 56 anos.
Na década seguinte, cerca de 1.800 dessas mulheres entraram na menopausa. Embora ainda não tenha ficado claro quantos anos elas tinham quando isto aconteceu, os resultados sugerem que as mulheres muito ativas e as que consumiam grandes quantidades de gorduras poliinsaturadas tiveram uma maior chance de alcançar a menopausa precocemente.
Fazendo isso, as mulheres têm menos exposição a altos níveis de estrogênio, disse JoAnn E. Manson, presidente da Sociedade Norte-Americana de Menopausa. O hormônio promove tumores de mama, e isso pode explicar por que a menopausa precoce está ligada a um menor risco de câncer de mama. Por outro lado, disse Manson à Reuters Health, menopausa precoce também tem sido associada ao aumento do risco de doença cardíaca e perda de massa óssea.
"Eu não gostaria que as mulheres começassem a se preocupar com maior risco de doença cardiovascular ou osteoporose ao optarem por fazer modificações no estilo de vida", advertiu a médica. "Os benefícios superam largamente os riscos."
Manson observou o estudo não prova uma relação de causa e efeito, e outros fatores além da dieta e do exercício poderiam afetar na chegada da menopausa.
Muitos estudos sobre a menopausa também têm sido contraditórios. Por exemplo, altos níveis de atividade física – geralmente cinco ou mais horas de exercício por semana – já foram vinculados ao aparecimento precoce da menopausa. Mas eles também vêm sendo associados a ciclos menstruais irregulares, o que poderia levar à menopausa anos mais tarde.
Mesmo neste último estudo, os pesquisadores chamaram a relação entre o exercício e a chegada da menopausa de "pequena ou nula". Gordura total, bem como gordura saturada, que vem em grande parte dos animais, não tiveram qualquer efeito sobre a chegada da menopausa, observaram os pesquisadores japoneses.
Manson, que também atua na Escola de Medicina de Harvard, em Boston, disse que a atividade física reduz os níveis de estrogênio, e que pode ser por isso que ela está ligada ao início precoce da menopausa.
"A mensagem para levar para casa a partir deste estudo é: se exercitar sem exageros. A atividade física regular é aconselhável para reduzir o risco para vários hormônios relacionados ao câncer e à osteoporose", disse ela. "É um efeito modesto, mas é importante."
Até breve,
@Gregnani85
Fonte: http://www.educacaofisicaa.net/2011/10/malhacao-em-excesso-ligada-menopausa.html

sábado, 15 de outubro de 2011

Proteínas influenciam na obesidade

A matéria que serve de base para esta postagem vêm de encontro e ratifica cada vez mais as descobertas anteriores e sucessivas da ciência que estuda a obesidade que demonstram a complexidade desta desordem metabólica e consequentemente do seu tratamento.
Foi descoberta em uma universidade australiana uma terceira proteína que atua em nível cerebral e que inibe a ação do hormônio leptina.A leptina sabidamente é um hormônio que atua sobre o controle cerebral do apetite de forma anorexígena, ou seja, inibindo o apetite e simultaneamente aumentando o metabolismo.
Desordens na secreção desse hormônio, via inibição dessas proteínas em conjunto com uma grande resistência de seus receptores no hipotálamo dos obesos são conhecidos por ter uma grande influência na progressão da doença em direção a obesidade mórbida.
Estes dados sinalizam que uma intervenção eficiente para o tratamento da obesidade passa necessariamente pelo desenvolvimento e utilização de drogas para inibir estas proteínas, além das intervenções já conhecidas com dieta e exercícios físicos.
Até breve,
@Gregnani85

Referência: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/estudo-revela-nova-proteina-que-contribui-para-obesidade

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O que é "canelite"?

As dores nos membros inferiores em corredores podem ter várias causas: musculares, tendinosas e/ou ósseas. A síndrome de estresse do tibial medial, popularmente conhecida como periostite medial de tíbia ou Canelite, é uma inflamação do principal osso da canela, a tíbia, ou dos tendões e músculos da tíbia, podendo se tornar fratura por estresse. É uma queixa comum em atletas, principalmente aqueles que costumam correr médias e longas distâncias. Além da corrida, essa síndrome pode estar presente em outros esportes que envolvam o ato de pular, sendo os pousos e decolagens em superfícies duras, a principal causa da dor.

A Canelite é caracterizada por dor na região anterior da perna que inicialmente ocorre durante o exercício e melhora após algumas horas, evoluindo para dor persistente mesmo com a cessação da atividade, podendo dificultar até o andar de forma lenta.

A Canelite é caracterizada por dor na região anterior da perna que inicialmente ocorre durante o exercício

Inicialmente ocorre uma inflamação no periósteo (fina camada que recobre o osso) e estruturas adjacentes como músculos e tendões da perna, podendo evoluir para micro fissuras no osso e até promover uma fratura por estresse caso o individuo não pare de correr.

Dentre os fatores de risco para o aparecimento da Canelite, podemos citar:

- Aumento excessivo no volume e/ou intensidade de treinamento, como também treinamento sem orientação de um profissional de educação física.
- Pessoas iniciantes no esporte ou que mudaram de atividade recentemente.
- A fraqueza dos músculos dos membros inferiores, como também a falta de alongamento dos músculos da panturrilha.
- Pisos duros e compactados como concreto e asfalto devem ser evitados, dê preferência a grama ou pisos de terra, evite também terrenos acidentados. Concreto é seis vezes mais severo para os seus tecidos da tíbia do que o asfalto. O asfalto é três vezes mais severo do que a terra batida. A grama é ainda mais macia, e diminui significativamente o risco de inflação na região da tíbia.
- Pés hiperpronados e hipersupinados.
- Correr inclinando o tronco para frente.
- Mulheres na menopausa.
- Tênis inadequado para o seu tipo de pisada.

O diagnóstico exato da lesão é feito pelo médico, a fim de excluir a possibilidade de ser uma fratura por estresse. O relato da história clínica, como também o exame físico, é de fundamental importância para o diagnóstico. Caso o médico suspeite da fratura por estresse, a radiografia convencional é o primeiro exame a ser solicitado.
Até breve,
@Gregnani85
Fonte: http://desportiva.facafisioterapia.net/2010/12/o-que-e-canelite.html#.TpNOS8VkoRc.twitter

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A origem dos "estalos" articulares

Quando percebe, você já começou o trec-trec. Os estalos são um hábito na rotina de muitas pessoas, que adoram ouvir os barulhos das esticadas e dos contorcionismos nos dedos e na coluna (há até quem adore estalar o pescoço). Porém, quando ele não causa dor, não há motivo para preocupação! É uma  reação natural do organismo a um estímulo.

O barulho que você escuta ao puxar os dedos, por exemplo, é resultado de uma diferença de pressão.O líquido que está de um dos lados da articulação para passa para o outro lado quando você estica ou pressiona alguma parte do corpo. É desta passagem que vem o barulho.
É por isso que, logo depois de um estalo, dificilmente você consegue repeti-lo com a mesma intensidade. É preciso esperar alguns minutos para que o líquido volte a se acumular, gerando a diferença de pressão novamente.

A cena repete-se no caso da coluna, formada por uma série de pequenas articulações. O movimento do fluido sinovial, contido nestas articulações, causa os estalidos que você escuta quando torce o tronco ou quando se estica para trás ou para frente.

E nem precisa se incomodar: os estalos não engrossam os dedos, como pensa muita gente. Elas articulações ficam mais grossas com a idade, independente se há ou não ressaltos.

Mas nem todos os estalos estão ligados às articulações. Alguns deles ocorrem nas chamadas fáscias (camadas mais profundas da musculatura). Quando é estimulada de forma abrupta, principalmente em pessoas sedentárias, a fáscia gera os estalos (porque, dentro dela, também há um líquido semelhante àquele contido nas articulações). A diferença aqui é que, normalmente, há dor neste tipo de ressalto. Ele acontece nos movimentos bruscos da escápula e dos ombros, por exemplo.  
Nas situações em que há dor, é importante buscar ajuda de um ortopedista. Isso porque o especialista vai fazer mais do que aliviar o desconforto, ele consegue descobrir por que a dor apareceu e dar um jeito para que isso não ocorra novamente. Além de analgésico, geralmente receita-se uma compressa de gelo para aplicar no local.
Até breve,
@Gregnani85

domingo, 9 de outubro de 2011

Exercícios físicos e tratamento de doenças cardiovasculares

Os pacientes que possuem doenças cardiovasculares isoladas ou correlacionadas com outras doenças possuem distúrbios fisiológicos característicos e recorrentes.Dentre estes, podemos citar a atividade simpática aumentada, o que se reflete em uma resposta da frequência cardíaca (F.C) acima dos valores normais, em uma maior vasoconstrição, que pode ser refletida por aumentos na pressão arterial e uma cinética de cálcio deficiente em nível muscular esquelético e cardíaco.
Estes fatores em conjunto contribuem para uma maior prevalência de mortalidade, bem como predispõem esses pacientes a uma intolerância a prática de atividades físicas.
O exercício físico tem demonstrado ser uma parte importantíssima da intervenção terapêutica para a melhora do quadro geral destes pacientes.Os benefícios para estes pacientes da prática de exercícios fisicos incluem a ativação de fatores angiogênicos, aprimoramento das respostas de F.C por conta da maior eficiência do miocárdio, aumento do consumo de oxigênio(V.O 2), diminuição da atividade simpática e melhora da cinética do cálcio.
É importante ressaltar que no caso desses pacientes a intensidade deve ser prescrita e monitorada de acordo com o nível da patologia e que trabalhos de intensidades moderadas são os mais recomendados pois são eficientes ao mesmo tempo que proporcionam segurança para estes pacientes.Portanto, no caso dessa população especificamente, torna-se desnecessária a utilização de protocolos de alta intensidade.
Até breve,
@Gregnani85
Referências: 34º Simpósio Internacional de Ciência do Esporte
                   Conferência Exercício como Tratamento de Doenças Cardiovasculares
                   Carlos Eduardo Negrão

sábado, 8 de outubro de 2011

Restrições da Anvisa ao uso da Sibutramina

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta terça-feira (4) manter a comercialização e o registro da sibutramina, um dos remédios mais vendidos que atuam na redução do apetite, mas ampliou o controle sobre a prescrição e sobre a utilização do medicamento.
A Anvisa proibiu ainda a comercialização de três outros inibidores de apetite feitos a base de anfetamina: a anfepramona, o femproporex e o mazindol.
No Brasil, a venda e o uso da sibutramina já eram restritos desde 2010, quando o remédio foi incluído na lista de medicamentos “B2″, que necessitam de receitas especiais para serem solicitados pelos médicos. Agora, a partir da decisão desta terça, médicos e pacientes terão também que assinar um termo de compromisso ao prescrever ou utilizar a substância.
Além disso, de acordo com a Anvisa, os laboratórios que fabricam ou comercializam sibutramina terão que fazer acompanhamento de eventuais efeitos colaterais e comunicar a Anvisa no caso de ocorrências.
A agência informou que as medidas serão acompanhadas por 12 meses e que, após esse período, a comercialização do produto voltará a ser discutida.
No âmbito da Anvisa, não cabe recurso à decisão, mas as empresas que fabricam e comercializam os inibidores de apetite podem recorrer à Justiça.
De acordo com a Anvisa, as farmácias terão prazo de 60 dias para retirar os produtos proibidos do mercado. Conforme a Anvisa, os estabelecimentos que mantiverem a comercialização poderão ser interditados ou multados em valores que vão desde R$ 2 mil a um R$ 1,5 milhão.
De acordo com o representante do Conselho Federal de Medicina, Dimitri Gabriel Omar, a decisão da Anvisa de proibir os três inibidores vai estimular a ilegalidade e prejudicar o tratamento de obesos. Sobre ampliar a restrição à sibutramina, ele afirmou que se trata de “interferência indevida” no trabalho dos médicos e que vai recorrer à Justiça.
Relatório
O relatório de 700 páginas produzido pela Anvisa aponta que os benefícios da perda de peso causados pela utilização da anfepramona, do femproporex e do mazindol não superariam os riscos, tais como problemas cardíacos. O relatório diz ainda que não há dados técnicos e científicos que comprovem a eficácia e segurança destas substâncias no controle da obesidade.
Os inibidores de apetite atuam em uma região do cérebro conhecida como hipotálamo, que regula a sensação de fome e de saciedade.
Quanto à sibutramina, o relatório diz que o registro da substância cumpriu os requisitos de eficácia, “gerando desfecho clínico da perda de peso” e com “relação benefício-risco favorável”. Sendo assim, a Anvisa permitirá que a substância possa ser comercializada com algumas restrições, tais como controle na prescrição médica para minimizar riscos.
O relatório aponta que a sibutramina pode ser utilizada em pacientes obesos sem história de doença cardiovascular e que não conseguem aderir a programas de emagrecimento; com diabetes ou intolerância à glicose; dislipedêmicos; hiperuricêmicos; mulheres com ovários policísticos e pacientes com hepatite não alcoólica.
De acordo com o relatório, a Anvisa recomenda que a utilização da sibutramina seja suspensa caso o paciente não responda ao tratamento no período de quatro semanas.
Até breve,
@Gregnani85
Fonte: http://corpoemfoco.com.br/2011/10/anvisa-mantem-venda-mas-restringe-uso-de-emagrecedor-polemico/

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Caminhada versus Corrida

A caminhada e a corrida são 2 das formas de exercícios que são muito próximas, e estão entre as  mais praticadas e indicadas por conta da facilidade aparente tanto da sua execução como exercício físico quanto como pela facilidade para encontrar um lugar para a sua prática, já que a imensa maioria dos locais oferece algum terreno em que estes exercícios podem ser realizados.
Técnicamente falando, as 2 modalidades se encaixam na categoria dos exercícios com sustentação do peso corporal, o que significa dizer que durante todo o transcorrer do tempo, temos a força da gravidade atuando sobre e de certa forma contra o movimento.
Por conta deste fato, o gasto calórico nesses exercícios tem relação direta com a massa corporal das pessoas, assim como do ponto de vista articular, uma pessoa mais pesada tem uma sobrecarga articular maior.Além da relação com o peso corporal, o gasto calórico é influenciado pela velocidade do deslocamento, portanto quanto mais rápido, mais calorias são consumidas.
Do ponto de vista metabólico, as caminhadas tem um gasto energético proporcional maior de lipidios em relação a corrida, porém a corrida tem um gasto calórico total maior por maior ativação adrenérgica, maior utilização de carboidratos e comparativamente seria muito mais efetiva para emagrecimento.
Dessa forma, a caminhada é uma atividade que deve ser vista como uma forma de transição quando o intuito é emagrecer e obter benefícios relacionados a saúde a longo prazo, pois sua eficácia muitas vezes é limitada.
Nosso corpo funciona a base de adaptação, o que exige estímulos diferentes e progressivos, o que não será sustentado pela caminhada, já que após um período de prática, as alternativas para aumentar a sobrecarga neste exercício tornam-se muito limitadas.
Para pessoas que não conseguem correr longos períodos de tempo, o treino intervalado, que pode ser realizado alternando períodos de corridas com pausas ativas nas caminhadas é uma boa opção, pois permite que se treine numa intensidade mais alta e tem se demonstrado tão ou mais efetivo que treinamentos contínuos para emagrecimento.
É importante ressaltar que pessoas com determinadas patologias,como hérnias de disco por exemplo, devem optar primariamente pela caminhada, por conta do impacto sobre a coluna vertebral, que é muito maior nas corridas do que nas caminhadas.
Até breve,
@Gregnani85
Referências:Exercício, Emagrecimento e Intensidade do Treinamento
                     Luiz Carlos Carnevali Junior

                     Fisiologia do Exercício:Energia, Nutrição e Desempenho Humano
                     Willian Mcardle

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

TPM e exercícios físicos

Para várias mulheres, o período antes da menstruação é sofrível. Dores de cabeça, irritação dentre outros sintomas aparecem fazendo esse periodo  período de sofrimento.
No período pré-menstrual, a mulher fica marcada pelo aumento da fadiga muscular e nervosa, com a conseqüente diminuição da capacidade de desempenho. Esse processo ocorre em função da oscilação hormonal no organismo da mulher.
O mais importante é respeitar as limitações impostas nessa fase, pois, do contrário, é possível ter os sintomas da TPM intensificados. A dica é não praticar exercícios por longos períodos e nem com excesso de carga. E antes de optar por uma atividade fisica nesse momento, é bom a mulher saber qual tipo de TPM tem.
Aquelas que sofrem a do tipo A, que tem a ansiedade como principal característica, podem apostar em ioga, alongamento e técnicas de respiração e meditação, que diminuem a tensão muscular e o mau humor e melhoram a concentração.
Quem tem TPM do tipo C, marcada pela compulsão, pode optar por atividades aeróbias, que liberam endorfina no sangue. Além de ser responsável pela sensação de bem-estar, esse hormônio parece agir como estabilizador da glicose, diminuindo, assim, a vontade de açúcar.
Na do tipo D predomina a depressão. Portanto, exercícios aeróbicos também são ótimos, já que elevam os níveis de serotonina – hormônio conhecido por melhorar o humor. Já a TPM do tipo H é aquela assinalada pela indisposição total, com presença de muitas dores e inchaço. Então, em dias críticos, o melhor é repousar ou, no máximo, fazer uma aula de hidroginástica.
É importante frisar que, independente do tipo de TPM, a prática regular de atividades físicas melhora os incômodos típicos dessa fase. Um estudo da Universidade British Columbia, no Canadá, analisou mulheres sedentárias que se submeteram a programas de atividade aeróbia regularmente por seis meses. Ao final do período, constatou-se que elas apresentaram uma redução no inchaço, dor nos seios, irritabilidade, depressão e cólicas nos dias que antecedem a menstruação.
Esses benefícios ocorrem porque o exercício físico gera um aumento da taxa metabólica e favorece a circulação sanguinea. Consequentemente, há uma otimização do transporte de oxigênio e nutrientes essenciais, melhorando, assim, todas as funções vitais. E, segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Caxias do Sul (RS), os exercícios aeróbicos (correr, pedalar, nadar, etc.) parecem ser mais eficientes do que os anaeróbicos (como musculação) no alívio dos sintomas da TPM – isso porque promovem maior liberação de endorfina, aquele hormônio considerado um calmante natural que também estabiliza a glicose.
Até breve,
@Gregnani85

Fonte: http://esportecomsaude.chakalat.net/2011/09/treinar-na-tpm-requer-cuidados.html

domingo, 2 de outubro de 2011

Lombalgia em corredores

O número de pessoas que pratica corridas de rua no Brasil vêm aumentando ano a ano. Até o início desta década, eram menos de 100 provas anuais. Atualmente, são mais de 600 corridas todos os anos. Estima-se que existam no país mais de quatro milhões de corredores, sendo que pelo menos 300 mil disputam corridas de rua.

A corrida é um esporte que não exige habilidade específica, como outras modalidades, por isso qualquer um, teoricamente, pode iniciar treinos de corrida, ou até mesmo participar de uma prova.

Entretanto, é preciso ter boas condições de saúde e um preparo físico necessário para iniciar a corrida, como também qualquer tipo de atividade física. 
A lombalgia (dor coluna lombar) é uma das principais queixas entre os corredores. A corrida é uma atividade física que depende da ação da musculatura do tronco para mantê-lo dentro de uma postura correta durante um longo período de tempo. A coluna lombar funciona como ponte de que transmite forças entre os membros inferiores e o tronco, fazendo movimentos básicos de flexão, extensão e rotação.

Por isso a dor ocorre por um problema mecânico. Os músculos não estão suficientemente alongados para permitir uma amplitude total de movimentos do tronco e quadril, e, dessa forma, sofrem mínimas lesões por estiramento durante posturas inadequadas ou movimentos bruscos, resultando em uma resposta de espasmo muscular.

Vários fatores contribuem para o surgimento da lombalgia mecânica em corredores, como o desequilíbrio das forças entre os grupos musculares flexores e extensores do tronco; cargas repetidas ou excessivas na coluna lombar; vícios de postura durante a corrida; menor flexibilidade nos grupos musculares do tronco e membros inferiores; intervalos curtos de descanso entre treinos; fadiga muscular; aumento do treinamento; além de treino em pisos rígidos e tênis inadequado.  
Prevenção
A prevenção das lombalgias se dá através de exercícios de alongamento que devem ser feitos de forma contínua e progressiva, sem sobressaltos, até o limite da dor, quando o atleta deve permanecer na posição alongada durante 20 a 30 segundos, preferencialmente sentado e trabalhando tanto os músculos dos membros superiores quanto inferiores. 
Os exercícios de fortalecimento devem envolver a musculatura paravertebral, pélvica como também toda musculatura abdominal (musculatura do CORE). Estes exercícios, são importantíssimos para a proteção da coluna, além disso, o excesso de peso na região abdominal é outra causa na ocorrência das lombalgias, pois muda o centro de gravidade do corpo, exercendo sobrecarga constante sobre a lombar e facilitando o surgimento de lesões, principalmente nas atividades de impacto como a corrida. Se suas dores forem persistentes, deverá procurar seu médico.
Até breve,
@Gregnani85

sábado, 1 de outubro de 2011

Lesões da articulação do ombro

O objetivo deste artigo é tornar acessível o conhecimento da articulação do ombro, de maneira ampla e pouco cansativa, visando uma melhor compreensão dos problemas desta articulação.

Anatomia do Ombro

A anatomia do ombro é bastante complexa, devido ao seu grau de instabilidade e grande arco de movimento que realiza. Para compreendermos melhor esta articulação devemos conhecer inicialmente sua anatomia.
O ombro possui várias estruturas ósseas, ligamentares, tendinosas e musculares, sendo dividas nas seguintes estruturas:

-ósseas- úmero, escapula (coracoide, acrômio e glenoide) e clavícula;
-ligamentares- gleno-umerais(anterior e posterior), coraco-acromial e coraco-clavicular (trapezóide e conoide);
-musculo-tendineas- manguito rotador (supra-espinhal, infra-espinhal, subescapular e redondo menor), deltóide, romboides e bíceps (cabeça longa principalmente), estruturas estas protegidas parcialmente pelas bursas sub-acromial e sub-deltoidea.

Patologias do Ombro

O ombro é acometido por diversas patologias com características peculiares a região articular que acomete:

-bursa- bursites;
-tendões- tendinites, rupturas, síndrome do impacto e calcificações;
-ligamentos- instabilidade e luxações;
-osso- fraturas;
-articular- artrose e artrite.

O grande problema destas patologias é o grau de incapacidade que exerce sobre o paciente, por provocar fortes dores e imobilidade articular.

Diagnóstico

Os princípios básicos para o diagnóstico das patologias do ombro são:

-historia clinica completa;
-identificação de sinais e sintomas que auxiliam na descoberta da patologia;
-exame físico detalhado;
-utilização de exames complementares (radiografia, ultrassom, tomografia, ressonância)

Tratamento

O tratamento das patologias que acometem o ombro são bastante diversos, que vão desde uso de imobilizações (tipóia, “8” e gesso), cirurgias (abertas e artroscopia) e fisioterapia, porém a melhor forma de tomar conhecimento das patologias e seu tratamento especifico é consultar um ortopedista especialista em ombro para solicitar maiores esclarecimentos.
Até breve,
@Gregnani85
Fonte: http://www.webrun.com.br/triathlon/n/conheca-as-lesoes-que-atingem-o-ombro/12743