terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ministério da saúde adota academias como política de saúde pública

O Ministério da Saúde defende a inclusão no piso constitucional da Saúde de despesas com construção e manutenção das academias da saúde e com a reestruturação dos hospitais universitários. Esses hospitais são ligados juridicamente às universidades federais e de responsabilidade do Ministério da Educação. O titular da Secretaria Nacional de Atenção à Saúde, Helvecio Magalhães, afirma que a pasta está “apostando muito” no programa das academias da saúde como forma de prevenir doenças crônicas, como problemas cardiovasculares, hipertensão e diabetes.

"Partimos de diversas experiências municipais com as chamadas academias da saúde, em Belo Horizonte, Recife, Maringá e muitas outras, e os resultados são muito positivos. É um programa em que estamos apostando muito", disse o secretário, destacando a importância da atividade física e do controle de peso no tratamento de hipertensão e diabetes, por exemplo.

Segundo o secretário, o Ministério da Saúde já recebeu cerca de sete mil projetos de prefeituras para a construção das academias e pretende priorizar regiões de pobreza e municípios com menos recursos.

Magalhães afirma que nas academias haverá a presença de nutricionistas e uma integração com as Unidades Básicas de Saúde dos municípios, que vão selecionar hipertensos para serem atendidos. O secretário disse que o funcionamento de cada academia, depois de concluída, custará R$ 3 mil por mês ao Ministério da Saúde, valor equivalente ao preço de um leito de UTI.

"Em relação ao que se gasta com um doente crônico, é uma diferença monstruosa. É uma forma de bem usar o dinheiro público", assegura.

Os recursos para esse programa estão sendo repassados pelo sistema fundo a fundo, ou seja, diretamente às prefeituras que encaminham projetos à pasta, os quais, depois de aprovados, são acompanhados por meio de relatórios. No caso das academias da saúde, estão sendo repassados R$ 150 mil por unidade para a construção desses espaços, e o funcionamento é autorizado mediante vistoria in loco, segundo o secretário.
Até breve,
@Gregnani85
Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/ministerio-da-saude-academias-custam-menos-que-leito-de-uti

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