segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Limitações na utilização do IMC

A relação entre o IMC e o risco de doenças e mortalidade é bem conhecida de todos e o índice de massa corporal se tornou um dos métodos mais conhecidos e difundidos de avaliar se uma pessoa está dentro do peso ideal ou não.O IMC trabalha com 2 variáveis, estatura e peso corporal, de onde se produz uma relação que classifica as pessoas basicamente  em 4 categorias: “abaixo de peso”, “dentro do peso”, “sobrepeso” e “obesidade”.
O estudo que serve de base para esse post analisou pessoas caracterizadas como obesas pelo IMC (valor acima de 30) em uma nova metodologia denominada “EOSS”, que leva em conta outros fatores relacionados ao estilo de vida e marcadores metabólicos.
A conclusão do estudo foi que nem todos os indivíduos classificados como obesos segundo o IMC precisavam realmente emagrecer por apresentar um maior risco de morte, já que a composição corporal e os parâmetros metabólicos apresentam uma relação muito mais fidedigna com os indicadores de mortalidade do que a simples relação entre peso e altura.
Dessa forma, é importante que os profissionais da área da saúde tenham consciência e conscientizem as pessoas que o peso corporal não deve ser o único foco de preocupação quando pensamos em ter e/ou proporcionar uma melhor qualidade de vida.
Outra conclusão que poderíamos extrair dessas pesquisas é que uma abordagem multidisciplinar é sempre a melhor opção, pois a nova metodologia inclui uma parte de exames clínicos, uma análise alimentar adequada e análise de dados antropométricos e de composição corporal, englobando e requerendo a interação de profissionais da área da saúde de diferentes especialidades.
Até breve,
@Gregnani85

Referência:http://www.educacaofisica.com.br/noticias/nem-toda-pessoa-com-imc-alto-precisa-emagrecer-diz-estudo

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